Este ser vivo peculiar é um verme do mar da Antártica, pode chegar a 20 centímetros.
De acordo com Mindy Weisberger, do site Live Science, o curioso animal, cujo corpo apresenta uma porção de brilhantes cerdas douradas, pertence à espécie Eulagisca gigantea e foi encontrado em águas profundas nas proximidades da Antártida.
Olha só como os dentes são sinistros.
Esquisitão
Segundo Mindy, essa criatura pertence a uma classe de anelídeos chamada Polychaeta — nome derivado do grego que significa “muitas cerdas” — e consiste em um verme marinho com corpo ovalado que pode chegar a medir cerca de 20 centímetros de comprimento.
Voltando às chamativas cerdas douradas que os E. gigantea apresentam ao longo do corpo, elas servem para que esses animais possam se locomover pela água ou pelo leito oceânico, e também para ajudar esses bichos a se defenderem de predadores.
Já sobre os “dentinhos”, o que parece ser uma cabeça dotada de boca e mandíbula é, na verdade, uma faringe retrátil que geralmente fica guardadinha dentro do corpo do verme. Então, quando ele vai se alimentar, essa estrutura é projetada — em aproximadamente 5 centímetros — para fora e os afiados dentes aparecem.
Entretanto, apesar de essas estruturas já terem sido estudadas, de acordo com Mindy, pouco se sabe sobre os hábitos alimentares desses vermes. De qualquer maneira, os cientistas acreditam que, como os dentes estão presentes, os E. gigantea provavelmente se alimentam de outros animais ou de carcaças que eles encontram no fundo do oceano.
No caso específico do espécime que aparece nas imagens que inserimos ali no começo da matéria, ele foi encontrado em profundidades entre os 520 e 670 metros no Oceano Antártico. Aliás, vale lembrar que os vermes E. gigantea representam apenas uma entre as 8 mil espécies incluídas na classe Polychaeta que, por sua vez, engloba 80 famílias — então, pense na quantidade de bichinhos estranhos que não devem existir por aí!